Forró é um elemento tão forte da cultura brasileira que é fácil pensar em forrozeiros por todo o Brasil. Agora, não é fácil imaginar o sucesso que o forró já tem fora do Brasil. Às vezes é difícil até de acreditar nas proporções que o forró tem fora do seu país de origem.
Brasileiro é igual formiga
O brasileiro tem essa fama de se espalhar e ser encontrado em todo canto do mundo. Então não é de se espantar que algumas dessas pessoas, principalmente em regiões com uma maior presença de brasileiros, tenham levado pouco a pouco o forró para o seu local de destino. A capacidade que o forró tem de fazer nascer comunidades acolhedoras, colaborativas e de baixo custo começou a ser colocada a prova. E em vários cantos o forró foi florescendo e o fenômeno foi se confirmando e se repetindo.
Músicos
Mutos músicos brasileiros também saem do Brasil a procura de locais em que a vivência da cultura é mais valorizada e que se tenha mais segurança e estabilidade para criar uma família. Um querido amigo músico, que mora na Alemanha, me contou da satisfação que ele teve em poder criar sua filha sem cercas em casa e sem se preocupar com o seu bem estar. Com dançarinos e músicos se encontrando, as comunidades foram ganhando forma fora do Brasil.
Festivais
Os Europeus têm uma relação muito grande com a promoção de eventos e festivais de arte. Os festivais de forró começaram a surgir aos montes, unindo dança e música e isso contribuiu para que novas comunidades de forró surgissem por lá para apreciar tanto a música quanto a dança. Aos poucos Pessoas de fora do brasil começaram a aprender mais sobre o forró estes estrangeiros também começaram a fundar suas próprias comunidades.
Na Europa existem mais festivais de forró do que no brasil chegando a serem realizados cerca de 50 eventos por ano.
Internet
Quando a qualidade das câmeras nos celulares começaram a ganhar um pouco mais de qualidade, os forrozeiros no Brasil e no mundo começaram a inundar o youtube de vídeos dançando, e os forrozeiros foram conhecendo o trabalho de pessoas por todo lado.
O facebook também criou a possibilidade das comunidades se comunicarem melhor, se organizarem e se divulgarem com um maior alcance.
Nesse momento a Europa começou a importar conhecimento, levando professores e bandas brasileiras para as escolas e para os festivais.
Ciências sem fronteiras
Longe de ser a intenção do programa do governo, o ciências sem fronteiras levou milhares de jovens brasileiros, principalmente para a Europa. Quem já teve a oportunidade de fazer um intercâmbio sabe que pode ser uma experiencia muito difícil e muito solitária. Além disso, é natural que uma pessoa tente encontrar conterrâneos para se sentir mais em casa, onde quer que esteja. As universidades da Europa acabaram se tornando um celeiro do ensino de forró e as escolas já existentes ganharam força.
Eu tive a oportunidade de ir para os estados unidos neste programa e tive uma pequena turma de forró lá. Vivi na pele um pedacinho desta transformação. O ciências sem fronteiras acabou sendo um grande acelerador do processo e a chama do forró estava, então mais do que aquecida e pronta para explodir.
Presença global
O Brasil lidera em número de forrozeiros e a Europa lidera em número de festivais, mas essa “disputa” não é só entre o velho mundo e os tupiniquins. Já temos a presença de várias comunidades de forró em todos os continentes do mundo, e a quantidade de forrozeiros têm crescido em praticamento todos os lugares.
Competência dos líderes
Por todo o canto os líderes das comunidades tem feito do forró um refúgio para todo tipo de pessoas. O forró cria ambientes de alto acolhimento e baixa competitividade, em que a importância do bem estar é maior que a importância da qualidade técnica dos praticantes.
O forró tem todos os ingredientes para se tornar um grande fenômeno global. E isso acontece porque o forró não quer ser melhor que o zouk e nem maior que salsa. O foco do forró é crescer para melhorar a vida de cada vez mais pessoas.
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