Português em cima/ English below
A primeira sensação que um concorrente nos causa é a preocupação. Tudo parece ser atacado ao mesmo tempo, seus alunos, seu negócio, seu destaque, seu espaço, sua voz e tudo aquilo que a dança trás que te faz se sentir especial. Um concorrente num primeiro momento tem o potencial de te tirar tudo isso.
Clichê
Agora é a hora que você pensa, pra eu sobreviver eu preciso melhorar o meu serviço, dançar melhor, oferecer mais aos meus alunos. E tudo isso é verdade, estamos carecas de saber que a concorrência nos move a sairmos da zona de conforto e sermos melhores do que éramos ontem.
Quão medíocre é esta realidade! Nós termos que contar com um concorrente para sairmos da nossa zona de conforto e buscarmos ser melhor que antes. Está aí o primeiro erro de visão sobre a concorrência. Um bom profissional não se baliza na concorrência para buscar melhorias, quando você chegar ao topo vai fazer o que?
Claro que não devemos estar alheios às mudanças do mercado, mas não vai ser um concorrente que irá te ameaçar. É a sua própria demora a se adaptar que faz isso.
Outra mentalidade comum é torcer pelo fracasso do seu concorrente, torcer para que o trabalho dele seja ruim, ora, desta forma os clientes deles vão vir correndo para os meus braços. Vamos entender a falha neste raciocínio.
O mau concorrente
Um mau concorrente não ameaça levar o seus alunos embora, mas ameaça todo o seu nicho. Uma pessoa trabalhando naquilo que você trabalha tem um alcance muito grande, cada aluno que este profissional ou esta escola atende tem uma rede de influência própria. Quando alguém é atendido por um mau profissional podem existir duas possibilidades.
1 – A primeira é a pessoa que ainda está interessada na dança e vai procurar outro profissional. Essa pessoa você conhece, ela aparece na sua escola, ela entra em contato com você e a primeira coisa que ela fala é que fez aula em outro lugar e foi ruim. Agora imagine que você viva no seu mundo ideal em que, só você oferece um serviço de qualidade. Quantas escolas e professores ruins você acha que esta pessoa interessada vai ter energia pra conhecer e se decepcionar, antes de conhecer o seu maravilhoso trabalho? E se você não é uma opção fisicamente viável para ela ser sua cliente?
Neste caso esta pessoa se perde, e com ela toda sua rede de influência. Um conjunto de pessoas que estariam sempre vendo esta pessoa dançar, vendo as transformações que a dança causa na vida dela, ouvindo ela falar bem da dança e atraindo novas pessoas para a dança.
2 – A segunda possibilidade, é aquela pessoa que você nunca vai ouvir falar dela. Ela simplesmente vai pra casa e nunca mais vai procurar a dança, porque a relação que ela teve com a dança foi uma experiência ruim. A rede desta pessoa se perde novamente.
Você ainda acha que isso é bom pro seu negócio? Quantas pessoas deixaram de te conhecer mesmo que não fossem virar seus alunos diretos, por causa do mau trabalho do seu concorrente?
O bom concorrente
O bom concorrente começa por fazer um trabalho bem feito de marketing. É o que mais te assusta porque você começa a ver ele o tempo todo, e ele começa alcançar várias pessoas. E as pessoas que ele alcança acham interessante, e quando as pessoas visitam o seu concorrente elas adoram a aula e tem uma experiencia incrível.
Teremos 3 possibilidades principais. A primeira é a possibilidade de que uma visita do seu concorrente não possa se tronar realmente um cliente dele, pode ser pelo preço, pode ser pela localização, pode ser pela disponibilidade de horários ou qualquer outro motivo. Esta pessoa pode acabar te encontrando ou melhor, a rede de influência desta pessoa vai ouvir de vez em quando da experiencia positiva que a dança proporcionou pra ela e o pesar que foi para ela, não poder dar sequências às aulas.
A Segunda possibilidade é o seu TERROR inicial. A pessoa vira cliente, aluna da concorrência. Para e pensa mais um pouco. A rede de influência desta pessoa vai começar a ver e ouvir sobre as transformações positivas da dança na vida dela e o nome da dança começa a soar cada vez mais positivo no ouvido das pessoas, e a ideia da dança passa a ter mais valor para as pessoas.
Agora imagine se na rede de influência desta pessoa, se encontrar alguma das pessoas que passaram pelos maus concorrentes. O testemunho positivo pode ser a única arma capaz de fazer crescer de volta o interesse destas pessoas a cerca da dança.
A terceira possibilidade é o seu PIOR PESADELO, o seu aluno para de fazer aula com você, poi o concorrente tem algo que funciona melhor pra ele. Não se preocupe tanto, se você fez um bom trabalho, o seu antigo aluno será uma “base de defesa” sua no “território inimigo”. Os alunos do seu concorrente, que não sabiam nada sobre você, passam a saber e sobre um viés positivo. E a rede de influencia destas pessoas que por qualquer motivo queriam começar no seu concorrente mas não podiam, agora tem novas indicações para te conhecer.
Observações
É claro que concorrência pode ter coisas prejudiciais, principalmente se o concorrente tenha uma boa relação com os próprios cliente, porém sejam antiéticos ou tenham a cabeça pequena e façam campanha para deteriorar a sua imagem. Bola pra frente, se o seu trabalho tem qualidade e integridade as acusações que você sofre serão facilmente derrubadas por qualquer contato com a verdade.
Indique
Não tenha medo de indicar pessoas que fazem algum trabalho melhor do que você. Você tem sua especialidade, se alguém chega em você querendo algo que você tem que desdobrar para oferecer e ainda em qualidade inferior, é melhor não atender e indicar outros bons profissionais.
Trabalhe junto
Una forças com seus concorrentes para fazer ações, eventos, produtos ou qualquer coisa que contribua para beneficiar sua comunidade e fortalecer as boas relações dentro da cena da dança.
Temos um enorme potencial de crescimento e a missão de melhorar a vida das pessoas! Sozinho você sabe que não será possível, não importa o tamanho do seu ego!
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ENGLISH
NURISH AND ROOT FOR YOUR COMPETITORS IN DANCE
The first feeling that a competitor causes us is worry. Everything seems to be under attack at once, your students, your business, your prominence, your space, your voice, and everything that dance brings that makes you feel special. A competitor at first has the potential to take all of this away from you.
Cliché
Now is the time when you think, for me to survive I need to improve my service, dance better, offer more to my students. And all this is true, we are bored of knowing that competition moves us to get out of our comfort zone and be better than we were yesterday.
How mediocre this reality is! We have to rely on a competitor to get us out of our comfort zone and seek to be better than before. This is the first mistake in our view of the competition. A good professional doesn’t rely on the competition to seek improvement; when you reach the top, what will you do?
Of course we should not be oblivious to changes in the market, but it will not be a competitor who will threaten you. It is your own delay in adapting that does this.
Another common mentality is to root for your competitor’s failure, to root for their work to be bad, time, this way their clients will come running to my arms. Let’s understand the flaw in this reasoning.
The bad competitor
A bad competitor doesn’t threaten to take your students away, but he threatens your entire niche. One person working on what you work on has a very large reach, every student this professional or this school serves has a network of influence of their own. When someone is served by a bad professional there can be two possibilities.
1 – The first is the person who is still interested in dance and goes looking for another professional. This person you know, she shows up at your school, she gets in touch with you and the first thing she says is that she took a class somewhere else and it was bad. Now imagine you live in your ideal world where only you offer quality service. How many bad schools and teachers do you think this interested person will have the energy to get to know and be disappointed, before getting to know your wonderful work? What if you are not a physically feasible option for her to be your client?
In this case this person is lost, and with it your entire network of influence. A set of people who would always be watching this person dance, seeing the transformations that dance causes in her life, hearing her speak well of dance and attracting new people to dance.
2 – The second possibility is that person you will never hear from again. They simply go home and never seek dance again, because the relationship they had with dance was a bad experience. This person’s network is lost again.
Do you still think this is good for your business? How many people stopped knowing you, even if they were not going to become your direct students, because of your competitor’s bad work?
The good competitor
The good competitor starts by doing a good job of marketing. That’s what scares you the most because you start seeing him all the time, and he starts reaching a lot of people. And the people he reaches find it interesting, and when people visit his competitor they love the class and have an amazing experience.
We will have 3 main possibilities:
1 – The first is the possibility that a visitor from your competitor may not actually become a customer of yours, it may be because of price, it may be because of location, it may be because of time availability, or any other reason. This person may end up finding you, or better yet, this person’s network of influence will hear from time to time about the positive experience that dance has provided for them, and the regret that it was for them, not being able to continue with the classes.
2 – The second possibility is your initial TERROR. The person becomes a client, a student of the competition. Stop and think some more. This person’s network of influence will start to see and hear about the positive transformations of dance in their life, and the name of dance starts to sound more and more positive in people’s ears, and the idea of dance becomes more valuable to people.
Now imagine if in this person’s network of influence, one finds any of the people who have gone through the bad competitors. The positive testimony may be the only weapon capable of growing back the interest of these people about dance.
3 – The third possibility is your WORST FEELING, your student stops taking your class, because the competitor has something that works better for him. Don’t worry so much, if you have done a good job, your former student will be your “defense base” in “enemy territory”. Your competitor’s students, who knew nothing about you, will now know about you, and on a positive bias. And the influence network of those people who for whatever reason wanted to start at your competitor but couldn’t, now have new referrals to get to know you.
Observations
Of course competition can have harmful things, especially if the competitor has a good relationship with their own clients, but they are unethical or have small heads and make a campaign to deteriorate their image. If your work has quality and integrity, the accusations you suffer will be easily overturned by any contact with the truth.
Advertise you competitor
Don’t be afraid to refer people who do some work better than you. You have your specialty, if someone comes to you wanting something that you have to work hard to offer and even lower quality, it’s better not to attend and refer other good professionals.
Work together
Join forces with your competitors to make actions, events, products or anything that contributes to benefit your community and strengthen good relations within the dance scene.
We have a huge potential for growth and a mission to improve people’s lives! Alone you know it won’t be possible, no matter how big your ego!
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